quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Quebradiça como um vidro temperado

Não que você pereça frágil, te considero uma pessoa forte, até demais, porem quando algo consegue te danificar você se estilhaça em vários fragmentos. Não sei se gosto de você porque eu reconheço essa característica em mim, ou se é porque quero te protege-la de qualquer dano.
Talvez seja mais certo a primeira opção, não sei se é possível te proteger, mesmo que te isole do mundo isso também lhe espatifaria.Talvez eu queira alguém que me entenda e me coloque na têmpera, me deixando mais duro para o mundo e mais flexível para as pessoas.
Mas só sei que nossos cacos estão espalhado nesse momento, estamos nos reconstruindo, peça por peça. Quero somente que um de meus estilhaços esteja entre seus cacos, pois um dos seus está em minha composição, junto com outros pedaços de outros vidros, num mosaico de vidro. Seu estilhaço está num lugar especial, um lugar que deixa todo o conjunto mais belo.
Por qualquer vidraça que passe, lembre-se que que um dos meus estilhaços pertence à você, só peço para que não quebre mais ainda esta pequena, frágil e quebradiça peça de arte...

Olá pessoa nova

Você apareceu em uma cadeia de eventos interessante, caindo quase de paraquedas. Não que isso seja algo extraordinário, porem para mim foi. À primeira vista, você não aparentou ser muito interessante, sentada com seus amigos sem parecer se importar com o resto.
Na segunda vez foi melhor, deu para ver um pouco mais de seus pensamentos, descobrir mais coisas sobre você mesmo ainda não sendo o suficiente. Realmente te considero uma pessoa bem interessante, mas pela sua conversa do que pelo resto.
Na terceira vez... espere ainda não te vi uma terceira vez, você simplesmente desapareceu do mundo real, basta-me ficar te cutucando na vida virtual. Talvez se tivéssemos mais em comum, ou menos, poderíamos nos esbarrar mais no exterior.
Espero te rever qualquer dia, para trocarmos algumas idéias, pois nosso único elo parou de nos agrupar, ou me agrupar a você... Ainda acharei algum lugar para que possamos sair juntos, enquanto não o acho continuarei nossas conversar no plano imaginário dos bites.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ópio e ódio

Te odeio por suas inconstâncias, por nunca saber o que quer. Sempre indecisa e mesmo quando você tem certeza do que quer, age de um jeito enigmático, como quem têm um full house na mão e sai da partida.
Te odeio por suas infantilidades, brincando com assuntos sérios, sem parecer se importar com as consequências. Fazendo um jogo de emoções mascarada por essa cara inocente, dando a entender que não machucaria nem uma mosca, enquanto machuca várias pessoas, mesmo sem perceber.
Te odeio por seu sorriso, algo tão raro, mas que me faz ter vontade de continuar. Um sorriso que é sufocado pelos problemas do mundo, me faz querer coloca-la numa bolha para que nada possa te entristecer e assim poder conserva-lo.
Te odeio por suas aparições, sempre em momentos errados, e da sua ausência quando mais te quero por perto. Contanto que você tenha meu celular, basta me ligar quando sentir minha falta, se é que sentir minha falta seja possível.
Te odeio por sua luta pelos seus princípios, tão nobres, com tão poucas chances de se ganhar. Parece que você está levando o mundo sobre as costas, me fazendo querer ser mais forte do que sou para apoia-la.
Te odeio por não saber o que sinto, eu queria saber, realmente queria, mas você não consegue sair de meus pensamentos para conseguir raciocinar direito e é isso que me faz odiar mais você: o fato de não conseguir te esquecer.